O artigo do Rev. Ms. Humberto Maiztegui Gonçalves analisa o filme “Passion” de Mel Gibson, destacando as diversas críticas que recebeu, especialmente do judaísmo, que o acusou de anti-semitismo. Algumas igrejas concordaram parcialmente, reconhecendo a representação teológica do sacrifício de Jesus Cristo. O autor argumenta que, apesar das críticas emocionais, é necessário uma análise mais específica sobre a relação do filme com as fontes bíblicas e históricas. Ele defende que toda obra de arte, incluindo “Passion”, contribui para a compreensão da humanidade sobre si mesma e seu passado, e que o filme incentivou uma busca por informações sobre o tema, complementada pela pesquisa histórico-crítica da Bíblia.
O ensaio de Cláudio Carvalhaes critica a Teologia da Libertação na América Latina por sua ênfase na opção preferencial de Deus pelo pobre, que, embora tenha promovido novas metodologias e diálogos teológicos, negligenciou aspectos importantes da vida dos pobres, como o corpo e as práticas sexuais. O autor analisa o pensamento de Rubem Alves, Jaci Maraschin e Marcella Althau-Reid para mostrar como esses teólogos ampliaram e limitaram a noção de pobreza na teologia latino-americana. O ensaio propõe novas questões sobre a definição de pobreza e subjetividade, sugerindo caminhos para o desenvolvimento contínuo da Teologia da Libertação.
O texto aborda a dificuldade de distinguir entre pastores verdadeiros e lobos disfarçados de ovelhas, destacando que ambos se interessam pelas ovelhas e vivem próximos a elas. Lobos, com suas técnicas astutas, podem se passar por ovelhas preocupadas com o bem-estar do rebanho, criando confusão. No entanto, o texto sugere que, apesar das aparências, é possível identificar a diferença entre pastores genuínos e lobos disfarçados.
O Rev. Fábio Vasconcelos reflete sobre o impacto do filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson, que já atraiu dois milhões de espectadores no Brasil. Ele destaca a diversidade de emoções e interpretações que o filme provoca, comparando sua atmosfera ao estilo “Caravaggiano” com contrastes de luz e sombra. Vasconcelos sugere que o filme representa um renascimento do sagrado no homem pós-moderno, mesclando elementos bíblicos com a violência do cinema americano contemporâneo, e questiona se as intenções de Gibson são uma reação à modernidade.
José Barbosa Junior compartilha sua experiência ao tentar ouvir rádios evangélicas, destacando a predominância de músicas que pedem chuva ou falam de fogo. Ele observa que a igreja parece estar em um período de seca espiritual, refletido nas letras das canções. José critica a superficialidade e a repetição dos temas, mencionando músicas que falam de “fogo no diabo” e “derreter-se” como exemplos de exagero e falta de profundidade bíblica. Ele conclui que a qualidade do conteúdo das rádios evangélicas está aquém do esperado, tornando a experiência frustrante.