A obra “A Comunidade do Discípulo Amado” de Raymond Edward Brown, traduzida por Euclides Carneiro da Silva, sintetiza o pensamento do autor sobre o cristianismo joanino, desenvolvido em seus trabalhos anteriores. Brown, um renomado comentarista joanino, destaca que o pensamento joanino representa um ponto alto na cristologia e eclesiologia primitivas, mas também apresenta perigos que persistem até hoje. Ele enfatiza a importância do quarto evangelho para a compreensão das origens do cristianismo primitivo, oferecendo uma análise profunda e crítica sobre o tema.
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A obra “Teologia do Novo Testamento” de Rudolf Bultmann, traduzida por Ilson Kayser e publicada pela Editora Teológica, é uma referência fundamental na teologia neotestamentária. Baseada no método hermenêutico e na filosofia existencialista, a obra foi inicialmente publicada em três volumes em 1953 e revisada por Otto Merk em 1984. Dividida em três partes, aborda as premissas da teologia neotestamentária, a teologia de Paulo e João, e o desenvolvimento teológico até a Igreja Antiga. Apesar dos avanços na pesquisa, a obra de Bultmann continua relevante, exigindo uma avaliação crítica de seus pontos fortes e deficiências.
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O livro “Jesus” de Rudolf Bultmann, traduzido por Nélio Schneider e publicado pela Editora Teológica, foi originalmente lançado em 1926. Mesmo após oitenta anos, a obra continua a ser relevante, não apenas como um marco histórico na teologia, mas também por sua interpretação única da proclamação de Jesus, que ainda cativa leitores contemporâneos. Walter Schmithals, no prefácio da 3ª edição de 1964, destaca a atualidade e o brilhantismo da obra. Parte dessa interpretação também pode ser encontrada na “Teologia do Novo Testamento” de Bultmann, publicada no Brasil em 2004.
Rudolf Bultmann, em sua obra “Demitologização: coleção de ensaios”, traduzida por Walter Altmann e Luís Marcos Sander, e publicada pela Editora Sinodal, é conhecido por seu programa hermenêutico de demitologização. Este teólogo impactou o mundo teológico duas vezes: primeiro, ao introduzir o método histórico das formas (Formgeschichte) na exegese bíblica, rompendo com a crítica histórica liberal; e segundo, ao desenvolver a teoria da demitologização, que aprimorou seu programa hermenêutico.
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“O Essencial de Jesus” de John Dominic Crossan, publicado pela Editora Best Seller, é uma obra que sintetiza as pesquisas do autor sobre o Jesus histórico e o cristianismo primitivo. Crossan distingue entre o Jesus canônico, retratado nos evangelhos oficiais, e o Jesus histórico, que viveu na Galiléia. Ele argumenta que o Jesus essencial tinha um sonho religioso e um programa social, cuja conjunção levou à sua crucificação pelo Império Romano. A obra destaca a relevância contínua de Jesus como figura histórica e não apenas teológica.