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Quem Somos

Centro de Estudos Anglicanos

O Centro de Estudos Anglicanos (CEA) foi criado em 1997 pelo Sínodo da IEAB, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, como uma instituição capaz de articular a formação teológica em nosso país. Subordinado à JUNET (Junta Nacional de Educação Teológica), diversas atribuições foram conferidas inicialmente ao CEA, dentre elas a responsabilidade de acompanhar, assessorar e subsidiar as iniciativas diocesanas através de publicações, eventos, etc.

O primeiro coordenador pro-tempore foi o Rev. Eduardo Coelho Grillo, na época Professor do Seminário em Porto Alegre (atualmente, o Revdmo. Eduardo é Bispo da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro). Alguns meses depois, a JUNET elegeu para a coordenação em tempo-integral, o Revdo. Francisco de Assis da Silva (atualmente Bispo da Diocese Sul-Ocidental).

CONTATOS:

E-Mail: [email protected]

Telefone/Zap: (51)3318-6122

LOCALIZAÇÃO:

Av. Engenheiro Ludolfo Boehl - CEP: 91720-150.

Teresópolis. Porto Alegre/RS.

Fases do CEA

Nessa primeira fase o CEA iniciou um projeto de publicações que resultou em preciosos cadernos ainda bastante atuais, das séries “Partilha Teológica” e “Reflexões” (alguns desses textos estão disponibilizados virtualmente neste site), além de providenciar a tradução e divulgação de importantes documentação da Comunhão Anglicana e a organização de eventos de caráter diocesano e nacional. O CEA também ficou encarregado, inicialmente, de acompanhar o programa de bolsas-de-estudo da JUNET e a organização e atualização da Biblioteca Provincial.

Em 2001 a coordenação foi assumida pelo Revdo. Carlos Eduardo Calvani, que deu continuidade aos projetos anteriores. A revista Inclusividade foi criada para concentrar as séries “Partilha Teológica” e “Reflexões” em uma mesma publicação. O CEA começou também a editar textos em inglês, partilhados em outras instâncias da Comunhão Anglicana e publicados na The Anglican Theological Review. As assessorias temáticas passaram a ser organizadas de acordo com as demandas e prioridades diocesanas e eventos nacionais foram organizados buscando dar atenção às temáticas teológicas vividas pela Igreja em diferentes momentos.

Foi realizado o Simpósio de Teologia Anglicana, criado o antigo site para divulgação de textos e notícias e ampliado o programa de publicações através da série Pão da Vida (comentários ao Lecionário Anglicano – Anos A, B e C), os livros “Nossa Missão”, “Nossa Fé”, “Nossa Identidade” e outras iniciativas, tais como o intercâmbio com teólogos do exterior (Profs. Drs. John Kater e Juam Stam) que visitaram várias dioceses do Brasil.

O CEA atualmente

A necessidade de dar mais dinamismo à Educação Teológica levou a JUNET a reestruturar o modelo, reformulando o CEA a partir de 2011. Na ocasião foram escolhidos três coordenadores regionais para dividirem o trabalho crescente. Atualmente o CEA é coordenado pela Reverenda Lúcia Dalpont.

A história do CEA é um pequeno capítulo da história da IEAB, Província da Comunhão Anglicana no Brasil.

Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

  • A História da IEAB

Primeiros passos do Anglicanismo no Brasil
Os anglicanos celebram a sua liturgia em terras brasileiras desde 1810, através de várias capelanias espalhadas pelo país e subordinadas à Igreja da Inglaterra. Essas foram as primeiras igrejas não-romanas estabelecidas nestas terras.

Entretanto, a igreja voltada especialmente para os brasileiros começou intencionalmente em 1890. Foi nesse ano que dois missionários americanos, Lucien Lee Kinsolving e James Watson Morris, organizaram a missão em Porto Alegre. O primeiro culto foi realizado na tarde do dia 1o de junho de 1890, Domingo da Trindade, em Porto Alegre, na Rua Voluntários da Pátria, 387, numa ampla casa alugada, que ficou conhecida como Casa da Missão. Na época, a cidade tinha aproximadamente 60 mil habitantes. No ano seguinte, chegaram os missionários William Cabell Brown, John Gaw Meem e a professora Mary Packard. Esses cinco missionários podem ser considerados como os verdadeiros fundadores da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) em solo brasileiro. Em seguida, estabeleceram missões em Santa Rita do Rio dos Sinos (hoje Nova Santa Rita), Rio Grande e Pelotas. Essas três cidades e a capital do Estado logo se transformaram em importantes pontos estratégicos e centros irradiadores da expansão e do desenvolvimento da nascente igreja.
 
Desde o início, os missionários contaram com a imprescindível participação de muitos brasileiros. Entre esses intrépidos pioneiros e destemidos arautos do evangelho estão Vicente Brande, o primeiro a acolher os missionários em Porto Alegre; Américo Vespúcio Cabral, grande pregador e por isso conhecido como o "São João Crisóstomo brasileiro"; Antônio Machado Fraga, que ajudou a fundar a então Capela de Redentor em Pelotas, hoje catedral diocesana, e depois ele mesmo fundou o trabalho em São Leopoldo e Montenegro; Boaventura de Souza Oliveira, que se juntou aos missionários ainda em São Paulo para ir ao sul com a família; Júlio de Almeida Coelho, que trabalhou a maior parte de seu ministério em Jaguarão e São Gabriel; Antônio José Lopes Guimarães, fundador da igreja em Bagé; e Carl Henry Clement Sergel, um ex-bancário inglês que ajudou William Cabell Brown a estabelecer a igreja no Rio de Janeiro e que construiu as igrejas de Santa Maria e Santana do Livramento. Esses pioneiros clérigos nacionais ajudaram também a implantar a igreja em Viamão (1895), Jaguarão (1898), Santa Maria (1900), Bagé (1903), São Leopoldo (1904), São Gabriel (1906), Rio de Janeiro (1908) e em muitas outras cidades e zonas rurais, principalmente no Rio Grande do Sul, onde se concentra a maior parte.
 
Muitos outros vieram depois e implantaram igrejas e capelas em vários lugares do território nacional, seguindo um movimento de expansão em direção ao norte.
 
O ministério episcopal no Brasil
Em 1899, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil teve seu primeiro bispo na pessoa do Revmo. Lucien Lee Kinsolving. Agora, o tríplice ministério da Igreja (bispos, presbíteros e diáconos) estava completo. Em 1907, a nova missão brasileira se transformou em distrito missionário, vinculado à Convenção Geral da Igreja Episcopal dos Estados Unidos. Em 1925, a Igreja teve o seu segundo bispo : o Revmo. William Matthew Merrick Thomas, um missionário que havia chegado ao Brasil em 1904. Primeiro como bispo sufragâneo e depois como bispo diocesano, Thomas consolidou o trabalho desbravado por Kinsolving. Mas o primeiro bispo brasileiro só veio em 1940, com a sagração do Revmo. Athalício Theodoro Pithan como bispo sufragâneo, quando a Igreja Episcopal completou 50 anos de atividades no Brasil. Com a aposentadoria do Bispo Thomas, foi sagrado nos Estados Unidos o Revmo. Louis Chester Melcher para ser nosso bispo coadjutor.
 
A Igreja crescia e as distâncias entre as comunidades locais aumentavam, dificultando o atendimento das paróquias e missões espalhadas por todo o país. Era preciso reorganizar o distrito missionário. Deu-se o início ao processo que resultou na divisão do distrito em três dioceses. Isso foi em 1950. A nova divisão era formada por três regiões eclesiásticas: Diocese Meridional, com sé em Porto Alegre (RS); Diocese Sul-Ocidental, com sé em Santa Maria (RS); e Diocese Central (hoje denominada Diocese Anglicana do Rio de Janeiro), com sé na ex-capital federal.
Em um primeiro momento, Dom Melcher assumiu a Diocese Central e Dom Pithan, a Diocese Meridional. Para a Sul-Ocidental, foi sagrado o Revmo. Egmont Machado Krischke. Já com três dioceses, deu-se o primeiro Sínodo, reunido em Porto Alegre, em 1952.

A aposentadoria do Bispo Pithan e a resignação do Bispo Melcher levaram à sagração de mais dois bispos: o Revmo. Plínio Lauer Simões, em 1956 e o Revmo. Edmund Knox Sherrill, em 1959. Ao primeiro, coube a Diocese Sul-Ocidental (já que Dom Krischke havia sido transladado para a Diocese Meridional com a aposentadoria de Dom Pithan) e ao segundo, a Diocese Central. Já estavam trilhados os passos que levariam à autonomia provincial do Anglicanismo brasileiro.
novos horizontes.

Em 1965, veio a autonomia administrativa, quando a Igreja brasileira se transformou na 19a Província da Comunhão Anglicana e elegeu o seu primeiro bispo primaz na pessoa do Revmo. Bispo Egmont Machado Krischke. O processo de emancipação da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, até então dependente da igreja americana, se completou com a independência financeira adquirida em 1982.
 
Novas dioceses foram criadas após o desmembramento: Diocese Sul-Central (atual Diocese Anglicana de São Paulo) em 1969, Diocese Setentrional (atual Diocese Anglicana do Recife) em 1976, Diocese Missionária de Brasília (atual Diocese Anglicana de Brasília) em 1985, Diocese Anglicana de Pelotas em 1988, Diocese Anglicana de Curitiba (hoje Diocese Anglicana do Paraná), em 2003, e Diocese Anglicana da Amazônia em 2006. Há, ainda, o Distrito Missionário do Oeste.

Mulheres começaram a ser ordenadas em 1985, após a decisão favorável à ordenação feminina do Sínodo de 1984. Atualmente, cerca de 35% do clero é composto por mulheres, as quais ocupam o diaconato e o presbiterado e o episcopado.
 
Hoje, a IEAB tem templos, missões e instituições educacionais e assistenciais em mais de 150 diferentes localidades do país, boa parte destas no Sul do Brasil. Ao longo de sua já mais que centenária história, a Igreja do Brasil acumulou uma relação de mais de 100 mil membros batizados e 45 mil confirmados.

ANGLICANISMO
Dos primórdios até a Idade Média

As raízes da Igreja Anglicana estão na primitiva igreja cristã surgida na Inglaterra desde os tempos dos Pais da Igreja. Foram eles que disseminaram a mensagem do evangelho aos mais diferentes e longínquos lugares do mundo. Um desses lugares foram as Ilhas Britânicas, onde o Cristianismo chegou por volta do final do segundo e início do terceiro séculos da era cristã. Ali, se desenvolveu de maneira local e independente (a chamada Igreja Celta). No final do século VI, um grupo de 40 monges, chefiados por Santo Agostinho de Cantuária, chegou ao Reino de Kent – localizado no atual Sul da Inglaterra – para converter os anglo-saxões. Ao chegar lá, ele foi recebido por cristãos celtas da Igreja de São Martinho (a qual recebeu esse nome em homenagem a São Martinho de Tours), em Cantuária.

A Igreja Celta tinha simplesmente evitado as heresias cristológicas dos séculos IV e V, que foram sedimentadas no Concílio de Niceia, Efeso e Calcedônia. Em 603 d. C., Santo Agostinho chamou representantes da Igreja Celta numa tentativa de convencê-los a se submeter às práticas e disciplinas romanas, mas eles se recusaram. Santo Agostinho morreu em 605, mas a questão das diferenças entre a Igreja Britânica e a Igreja Romana continuou sendo motivo de controvérsias. Finalmente em 664, em Whitby, na Nortúmbria, a questão foi resolvida em Concílio, por votação, e através do decreto do rei Oswy.

A obra missionária iniciada por Santo Agostinho foi consolidada por Teodoro de Tarso, monge grego que foi enviado pelo Papa em 669 para tornar-se o sucessor de Agostinho como o segundo Arcebispo de Cantuária. Ele foi enviado para remover as características peculiares do cristianismo céltico e convocar o primeiro Sínodo nacional da Igreja na Inglaterra: O Concílio de Hertford (673).

Durante toda a Idade Média a Igreja Inglesa estava submetida à Igreja Romana. A Inglaterra, como os demais países da Europa, fazia parte e dava sustento ao sistema papal vigente, contudo devido à distância que a separava de Roma, desenvolveu-se desde muito cedo uma Igreja com características estatais e nacionalistas. A Igreja na Inglaterra sempre reclamou a sua independência histórica, e mesmo que durante 850 anos ela tenha sido nominalmente romana, a sua relação com o papado sempre foi conflituosa. Henrique VIII apenas separou a igreja autônoma, que já existia, da tutela de Roma.

Variabilidade litúrgica e teológica
A reforma inglesa do século XVI havia produzido três partidos ou tendências na Igreja da Inglaterra: o Broad Church Party (igreja ampla), o High Church Party (igreja alta) e o Low Church Party (igreja baixa).

A igreja alta foi revigorada no século XIX pelo Movimento de Oxford. Os anglo-católicos buscaram restaurar elementos teológicos e litúrgicos da Igreja Britânica Pré-Reforma. Usavam no culto público imagens, velas, crucifixo, incenso, água benta, invocação aos santos e confissão auricular. Foram vitais no renascimento das ordens monásticas anglicanas.

A igreja baixa primava pela simplicidade do cerimonial litúrgico e espírito evangélico de evangelização. Teologicamente, eram protestantes clássicos, reconhecendo certos elementos católicos como os sacramentos e o episcopado histórico. Os anglo-evangélicos foram os grandes responsáveis pelo reavivamento evangélico na Inglaterra e em outros países, com forte preocupação missionária.

A igreja ampla era, de início, um grupo minoritário, mas muito influente devido às suas posições moderadas. Sempre foram o fiel da balança entre o ritualismo anglo-católico e o despojamento evangélico. Hoje, pode-se dizer que boa parte de nossas paróquias enquadra-se na igreja ampla, e talvez esta posição moderada própria da igreja ampla explique o fato de o episcopalismo brasileiro (isto é, a IEAB) ser uma igreja minoritária. Posições moderadas agenciam menos pertenças apaixonadas, pois requerem agenciamento da razão, sobre a qual o cristianismo brasileiro nutre infundadas desconfianças.

O Anglicanismo também é caracterizado por sua flexibilidade teológica. Por ser uma igreja não-confessional, é permitido aos anglicanos discordar em assuntos não-essenciais de nossa fé, descrita nos credos históricos. Também não possuímos um teólogo de vulto ou grande reformador, centrado no qual traçamos nossa teologia. Pelo contrário, lançamos mão do que escreveram grandes homens e mulheres cristãos, não necessariamente anglicanos, ao longo da história da Igreja.
O chamado tripé Escritura-Tradição-Razão é o cerne do modo de se fazer teologia anglicano. Simboliza que esses três elementos devem estar em equilíbrio constante, a fim de perceber o que o Espírito Santo está a dizer para a Igreja.

Uma família de igrejas autônomas

Com a colonização da América, a a Igreja da Inglaterra (ou Igreja Anglicana) foi estabelecida em muitas colônias como a Igreja Estatal. A Igreja Episcopal Escocesa também havia desenvolvido vida própria. Depois que os Estados Unidos se tornaram independentes, a Igreja Anglicana naquele país se tornou uma denominação livre do poder civil, criando dioceses, paróquias e instituições, e tomando o nome de Igreja Episcopal dos Estados Unidos. Tanto a Igreja da Inglaterra quanto a Igreja Episcopal dos Estados Unidos iriam patrocinar diversos trabalhos missionários ao redor do mundo.

Com o surgimento de diversas províncias e igrejas nacionais na tradição anglicana, tornou-se necessário definir uma Comunhão Anglicana: uma família de igrejas anglicanas e episcopais em comunhão histórica com a Igreja da Inglaterra e especificamente com a Sé de Cantuária. A palavra anglicana, antes de significar inglês, representa uma grande família cristã internacional. Tal comunhão foi formada pelo desmembramento de trabalhos missionários e ex-colônias do mundo britânico, formando 44 igrejas nacionais ou regionais ao redor do mundo, e compreendendo mais de 160 países. Com cerca de 80 milhões de membros, a Comunhão Anglicana é a terceira maior denominação cristã do mundo, depois da Igreja Católica Romana e das Igrejas Ortodoxas.

Há atualmente Quatro Instrumentos de Comunhão para a Comunhão Anglicana:

  • A Conferência de Lambeth, que se reúne a cada 10 anos, e é um ponto de encontro para os bispos da Comunhão Anglicana. Seu primeiro encontro foi em 1867.
  • Os Encontros dos Primazes são reuniões regulares para os arcebispos e bispos primazes das 38 províncias, os quais se reuniram pela primeira vez em 1979.
  • O Conselho Consultivo Anglicano se reúne a cada 3 anos aproximadamente, e inclui bispos, membros do clero e laicato, selecionados pelas 38 províncias da Comunhão Anglicana. Reuniu-se pela primeira vez em 1971.
  • O Arcebispo de Cantuária, foco para a Unidade desses três Instrumentos de Comunhão e, consequentemente, um instrumento pessoal da unidade anglicana. Ele conclama a Conferência de Lambeth uma vez a cada década, encabeça o Encontro dos Primazes e é o presidente do Conselho Consultivo Anglicano. O Reverendíssimo Justin Welby é o 105º Arcebispo de Cantuária. Ele foi entronizado na Catedral de Cantuária no dia 21 de Março de 2013.

A visão do Centro de Estudos Anglicanos – CEA, é ser um farol de excelência acadêmica e espiritual que ilumina a fé anglicana e a prática cristã.

O CEA aspira a ser um espaço onde estudantes, clérigos e leigos possam explorar, questionar e aprofundar sua compreensão da tradição anglicana em um ambiente acolhedor e inclusivo.

O Centro de Estudos Anglicanos se esforça para ser um recurso valioso para a Igreja Anglicana e a comunidade cristã em geral, fornecendo educação teológica de alta qualidade, realizando pesquisas relevantes e promovendo o desenvolvimento espiritual.

O CEA aspira a ser um agente de transformação na sociedade, equipando os indivíduos com o conhecimento e as habilidades necessárias para viver sua fé de maneira significativa e impactante, e para trabalhar em prol da justiça, da paz e da integridade da criação.

Pois visamos ser um catalisador para o diálogo ecumênico e inter-religioso, promovendo a compreensão e a cooperação entre diferentes tradições de fé.

Para tal, seguimos os valores fundamentais da Igreja Anglicana:

1. Tradição e Continuidade:

A Igreja Anglicana valoriza a continuidade histórica e busca manter uma ligação direta com a igreja primitiva.

2. Autoridade Episcopal: 

A Igreja Anglicana é liderada por bispos e bispas, que desempenham um papel crucial na governança da denominação.

3. A Bíblia como Fundamento: 

A Igreja Anglicana considera a Bíblia como a autoridade máxima na fé e prática cristã.

4. Razão: 

A Igreja Anglicana valoriza a razão como um componente essencial de sua fé.

5. Inclusão e Serviço: 

A Igreja Anglicana valoriza a diversidade de opiniões, promove o diálogo, a inclusão, e enfatiza o serviço.

6. Liturgia: 

A liturgia anglicana reflete a riqueza da tradição cristã, incorporando elementos do Catolicismo e do Protestantismo.

7. Doutrina: 

A Igreja Anglicana defende os Trinta e Nove Artigos como contendo a verdadeira doutrina da Igreja concordando com a Palavra de Deus.

Esses valores fundamentais ajudam a guiar nossa visão e missão.

O Centro de Estudos Anglicanos – CEA, tem como missão principal promover a compreensão e a prática da fé cristã na tradição anglicana. O CEA busca alcançar isso através de uma variedade de atividades e programas, incluindo:

1. Educação Teológica:

Oferecer programas de estudo, cursos, materiais (arquivos) e encontros (presenciais e virtuais) que abrangem a teologia anglicana, a história da Igreja, a interpretação bíblica, a ética cristã e a espiritualidade anglicana.

2. Pesquisa:

Realizar pesquisas acadêmicas sobre questões relevantes para a Igreja Anglicana e a comunidade cristã em geral. Isso pode incluir estudos sobre a liturgia anglicana, a história da Igreja Anglicana, e questões contemporâneas enfrentadas pela Igreja e pela sociedade.

3. Formação Espiritual:

Fornecer oportunidades para o desenvolvimento espiritual dos estudantes e membros da comunidade, através de retiros, oficinas de oração e outros programas de formação espiritual.

4. Engajamento Comunitário:

Trabalhar para a construção de uma comunidade inclusiva e acolhedora, que reflita a diversidade da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) e da sociedade em geral.

5. Serviço:

Encorajar e facilitar o envolvimento dos estudantes e membros da comunidade em serviços de caridade e justiça social, em consonância com os ensinamentos e valores cristãos.

Através dessas atividades, o CEA busca não apenas educar, mas também inspirar e equipar os indivíduos para viverem sua fé de maneira significativa e transformadora.

O Centro de Estudos Anglicanos se esforça para ser um lugar onde a fé encontra a razão, a tradição encontra a inovação, e a Igreja se envolve com o mundo.

CEA - 27 anos de Educação Teológica
Textos das séries “Partilha Teológica” e “Reflexões” | Revista Inclusividade | Documentos da Comunhão Anglicana | Organização de eventos diocesanos | Programa de bolsas de estudo da JUNET | Biblioteca Provincial | Acervo de livros | Cursos Livres presenciais e a distância.
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