Pr. Carlos Queiroz argumenta que espiritualidade e missão são eixos paralelos do mandamento principal das Escrituras: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo". Amar a Deus é uma missão espiritual, enquanto amar ao próximo é uma espiritualidade missionária. Ambas manifestações são interativas e interdependentes. A espiritualidade cristã deve sempre encontrar seu caminho devocional em missão ao próximo, e a missão é uma resposta ética dessa fé.
A palestra "Missão, evangelização e diakonia" apresentada na Jornada Teológica do IAET, enfatiza que espiritualidade vai além de práticas rituais ou do compromisso mecânico de ir ao culto. Espiritualidade significa comprometimento e envio em missão, tanto para clérigos quanto para leigos, na luta pela vida e pelo Reino. É encontrar-se como missionários no cotidiano, permitir-se ser transformado pelo Espírito e renovar constantemente nossa vida pessoal e comunitária para participar da missão de Deus no mundo.
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No texto revisado em janeiro de 2002, o Rev. Luiz Caetano Grecco Teixeira, ost, discute a nova ordem mundial, marcada pela cultura de massas e pelo neoliberalismo, que se tornou o modelo global de organização das nações. Ele destaca que o conceito de Estado está passando por transformações significativas e que a globalização é irreversível devido aos avanços tecnológicos. O Rev. Teixeira enfatiza que é crucial para os cristãos compreenderem essa realidade para identificar os desafios e planejar a missão nas próximas décadas, analisando a nova ordem mundial à luz do Evangelho.
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Julio César Fontoura argumenta que fazer profissão de fé não significa automaticamente ser discípulo. Ele traça um paralelo entre a Igreja Primitiva e a Igreja atual, destacando que, embora imperfeita e limitada, a Igreja Primitiva viveu e transmitiu um estilo de vida radicalmente diferente, submetendo-se às ordens do Senhor e utilizando métodos flexíveis para evangelizar. Essa pequena comunidade conseguiu, em uma geração, levar o evangelho a todo o mundo conhecido.
Jubal Neves discute divisões teológicas na Comunhão Anglicana sobre Missão e Evangelização, ressaltando a diversidade e inclusividade. Ele menciona sua experiência nas comissões MISAG II e MISSIO, que assessoraram a Comunhão Anglicana em assuntos de Missão. Neves destaca a convergência entre as visões anglicanas, católico-romanas, ecumênicas e evangélicas sobre Missão, todas incluindo Nutrição, Proclamação e Transformação. A definição de evangelização no CCA/73 enfatiza o compartilhamento do conhecimento de Deus e a reconciliação, enquanto a definição de Lambeth 88 foca na comunicação das boas novas e no estabelecimento da Igreja.
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