Rev. Jorge Aquino, em seu discurso no Congresso Mariológico Mariano, aborda a posição de Maria na Comunhão Anglicana, destacando a importância do tema. Ele opta por não se aprofundar nas tradições reformadas devido ao tempo limitado e à complexidade do assunto. A tradição Anglicana, que integra elementos das tradições luterana e calvinista, é mais familiar para ele e facilita a reflexão sobre Maria.
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Dom Sumio Takatsu discute a importância da reflexão contínua sobre o Ministério Presbiteral, destacando a necessidade de renovação dos votos batismais e de ordenação. Ele enfatiza a importância da colaboração entre clérigos e leigos para enfrentar conflitos e expectativas na comunidade. O ministério é visto como relacional e contextual, e a Igreja deve ser um sinal do reinado de Deus, necessitando de recursos espirituais, teológicos e humanos para sua missão.
O Movimento de Oxford (1833-1854) surgiu em resposta às mudanças políticas e industriais da Europa. Com a Igreja Anglicana controlada pelo Parlamento, um grupo de clérigos em Oxford, liderado por John Keble, iniciou o movimento com o sermão "A apostasia nacional" em 1833. Keble criticou a interferência secular nos assuntos eclesiásticos. O movimento, também conhecido como "Movimento Tratariano", envolveu a publicação de folhetos que promoveram a renovação da Igreja.
Dom Sumio Takatsu apresenta Alister McGrath, reitor de Wycliffe Hall e pesquisador da Universidade de Oxford, como um autor prolífico com interesses teológicos, históricos e culturais amplos. Elogiado por Rowan Williams como especialista na teologia de Lutero, McGrath se especializou na história e teologia da Reforma e tem interesse no diálogo entre Ciência e Religião. Considerado evangélico na Igreja da Inglaterra, ele é aberto a outras posições teológicas. Suas obras são muito lidas e frequentemente reeditadas.
Reginald Fuller analisa o livro de John Selby Spong, "Por que o Cristianismo deve mudar ou morrer", onde Spong propõe mudanças radicais para a teologia anglicana e cristã. Fuller argumenta que, embora os desafios de Spong mereçam consideração, suas respostas são problemáticas. Fuller destaca a importância de combinar métodos críticos do Novo Testamento com uma adesão fiel ao quérigma apostólico, aprendidos em Cambridge e Tubinga. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem dual para enfrentar os desafios contemporâneos da teologia.
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