Centro de Estudos Anglicanos

LISTA DE TEXTOS DE AUTORES ANGLICANOS PUBLICADOS EM PORTUGUÊS
(para fazer download das listas, click nos links no final deste texto)

Compilação e comentários – Rev. Carlos Eduardo B. Calvani

A contribuição que autores anglicanos dão ao estudo da Teologia e de outros temas no Brasil é bastante variada e encontra-se dispersa. Essas obras são publicadas por editoras de diversas linhas e circulam também em periódicos. A presente lista tenta recolher tal diversidade e esperamos que venha servir a pesquisas futuras, sobretudo para o desafio de um trabalho de hermenêutica teológica capaz de interpretar o significado e a importância do pensamento anglicano para a teologia no Brasil.
Lembramos que essa lista não é definitiva. Durante algum tempo, solicitei que colegas me enviassem contribuições, mas não obtive muitas respostas. Certamente, agora com essa publicação, surgirão reclamações da ausência de uma ou outra obra. Porém, a lista está constantemente aberta para atualizações.

Este é um comentário crítico do livro A metáfora do Deus encarnado (2000), de John Hick. Hick busca rever axiomas cristológicos, tentando reinterpretá-los no intuito de fazê-los significativos para o diálogo inter-religioso. Propõe uma cristologia pluralista, desconstruindo tradicionais premissas e dando novos significados ao evento Jesus. A partir de uma nova cristologia, oferece uma soteriologia que transcende o evento crístico.

Rev. Carlos Eduardo B. Calvani argumenta pela extinção do termo "leigo" no vocabulário religioso, pois perpetua a distinção entre clérigos e leigos. Ele ressalta que, apesar dos esforços para valorizar o "ministério leigo", a Igreja ainda trata o ministério ordenado como um status especial, sobrecarregando os ministros e desestimulando os leigos. No vocabulário popular, "leigo" sugere falta de conhecimento, o que desvaloriza a contribuição dos membros da Igreja não ordenados.

David Ford, professor de teologia da Universidade de Cambridge, escreveu "Brevíssima Introdução à Teologia" considerando que cerca de cinco bilhões de pessoas participam diretamente nas principais religiões. Ele destaca o interesse da mídia nos aspectos negativos das religiões, como conflitos e fanatismo. Ford argumenta que a religião é polêmica e essencial porque estrutura muitos níveis da vida, influenciando civilizações, culturas e identidades pessoais ao longo da história.