Centro de Estudos Anglicanos

Evelyn Underhill nasceu na Inglaterra em 1875. Filha única de Sir Arthur Underhill, um advogado brilhante, cresceu em um lar afetuoso, embora fosse relegada a um papel secundário, típico das famílias abastadas da Inglaterra vitoriana. Sua família gostava de velejar, mas Evelyn não se destacava nesse ambiente e foi enviada para a escola aos 16 anos. Apesar disso, a família lhe proporcionava uma sensação de segurança.

Rev. Rodson Ricardo Souza do Nascimento explora a figura de Maria na liturgia anglicana, destacando sua importância simbólica, religiosa e mística. Citando a profecia bíblica de que Maria seria chamada de Bem-aventurada, ele observa que Maria representa um ideal feminino de virtude, admirada por católicos, protestantes, judeus, muçulmanos e artistas. Maria é vista de diversas maneiras, desde o ideal de mãe e esposa até um exemplo de autonomia e coragem, tornando-se um modelo supremo da dignidade feminina.

John Shelby Spong, bispo de Newark desde 1976, nasceu em Charlotte, Carolina do Norte, em 1931. Após a morte de seu pai alcoólatra, quando tinha 12 anos, sua família enfrentou dificuldades financeiras. Sua mãe lhe deu uma Bíblia, que ele estudou intensamente desde então. Influenciado pelo pastor Robert Crandall, Spong sentiu a vocação para o sacerdócio. Na universidade, enfrentou críticas ateístas à leitura fundamentalista da Bíblia, o que abalou sua fé. Refugiando-se na tradição episcopaliana, que valoriza a tradição tanto quanto as Escrituras, Spong passou por uma longa crise de fé. Após vinte anos, ele revisou sua compreensão de Jesus, alcançando uma nova liberdade em sua fé.

O liberalismo teológico valoriza a razão e a experiência na religião, sendo aberto à cultura e flexível na interpretação de textos sagrados. Surgido do Iluminismo do século XVIII, adapta-se às novas conclusões racionais e empíricas. Friedrich Schleiermacher é considerado o pai do liberalismo teológico, defendendo que doutrinas têm base na consciência religiosa. O liberalismo é contrastado com o conservadorismo e o fundamentalismo, que priorizam a autoridade dos textos sagrados e as práticas tradicionais.