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O relacionamento entre anglicanos e luteranos começou de forma conturbada no século XVI, com Henrique VIII queimando as obras de Lutero em 1521. No entanto, a relação melhorou e, em 1532, Thomas Elliot foi enviado como embaixador para conhecer os luteranos. Em 1533, Thomas Cranmer visitou Nuremberg e hospedou-se com o teólogo luterano Andréas Osiander, resultando nos Artigos de Wittemberg. Por volta de 1570, ambas as igrejas focaram em questões internas devido à pressão puritana e à experiência da supressão da monarquia na Inglaterra, além do isolamento geográfico.
Leia mais: Partilhando a História dos Encontros entre Anglicanos e Luteranos ao Longo dos Séculos
O Rev. Joabe G. Cavalcanti oferece uma crítica ao conceito de transcendência proposto por Leonardo Boff em seu livro “Tempo de Transcendência”. Cavalcanti destaca a importância de uma apreciação humilde e um engajamento crítico ao refletir sobre o pensamento de Boff. Ele argumenta que, embora os seres humanos sejam caracterizados por uma inquietação existencial, a visão de transcendência como algo absoluto e anterior à existência humana foi desafiada por avanços científicos e filosóficos, como os de Copérnico, Darwin e Freud, além da filosofia existencialista materialista que afirma que a existência precede a essência.
Leia mais: Uma Crítica ao Conceito de Transcendência Proposto por Leonardo off no Livro “Tempo de...
O livro “Pluralismo Religioso: as religiões no mundo atual” de Wagner Lopes Sanchez, parte da coleção “Temas do Ensino Religioso”, é apresentado pelo coordenador Dr. Afonso Maria Ligório Soares, que destaca a intenção de fornecer subsídios para a formação de docentes de Ensino Religioso. A coleção busca abordar o fenômeno religioso de forma não confessional, baseando-se nas Ciências da Religião. Sanchez, assistente-doutor da PUC-SP, enfatiza que, embora seja difícil encontrar autores totalmente imparciais, a coleção se esforça para evitar uma abordagem apologética e proselitista, oferecendo uma visão mais objetiva e científica sobre as religiões.
Leia mais: Resenha de “SANCHEZ, Wagner Lopes. Pluralismo Religioso: as Religiões no Mundo Atual”
O artigo “A Condição Pós-Moderna: os desencaixes” de Luiz Alberto Barbosa e Keila Márcia Camargo explora a crise profunda enfrentada pela humanidade no início do século XXI, em um mundo globalizado e pós-moderno. Os autores discutem os “desencaixes” que ocorrem quando o ser humano se depara com novas situações sem respostas formuladas, destacando a necessidade de redefinir o papel e o lugar do homem na sociedade atual. A crise abrange representações simbólicas, valores sociais e éticos, e a identidade humana, questionando o papel do homem no universo. O texto também aborda a transição do antropocentrismo para o heliocentrismo e as consequências da modernidade e pós-modernidade na subjetividade humana, gerando conflitos e desencaixes nas relações sociais e na interação com o mundo.
A Condição Pós-Moderna: os Desencaixes, por Luiz Alberto Barbosa e Keila Márcia Camargo
Carlos R. Caldas Filho compartilha suas impressões sobre “A Paixão de Cristo”, filme dirigido por Mel Gibson, destacando a intensa polêmica e os debates que o cercam. Ele observa que, embora seja mais um filme sobre a vida de Jesus, é único em sua abordagem. Caldas Filho compara-o com outras produções cinematográficas sobre Jesus, desde os primeiros filmes do século XX, que evitavam mostrar o rosto de Jesus, até obras mais modernas e controversas como “A Última Tentação de Cristo” de Martin Scorsese. Ele conclui que o filme de Gibson se alinha com clássicos como “Jesus de Nazaré” de Franco Zeffirelli, mas mantém uma singularidade própria.