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Você também já se perguntou porque a Ação de Graças pelo Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que coincide com a Festa romana de Corpus Christi no calendário, entrou para o nosso calendário? Nós já fizemos esta pergunta entre nós várias vezes!
Leia o excelente artigo do Revdo. Dr. Luiz Coelho (DARJ) e descubra conosco porque e como comemorar esta festividade tão tradicional no Ocidente cristão.
É possível pensar/vivenciar a Páscoa em tempos de COVID 19?
Bispo Dr. Humberto Maiztegui
1. A pergunta
Esta pergunta, à qual acrescentei “vivenciar”, no sentido da anamnesis (vivência da tradição/memória), surge da inquietação das lideranças do Distrito Missionário Anglicano da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, que me convidou para um encontro onde pudesse apontar elementos que ajudassem neste sentido.
A preocupação destas lideranças desta parte da igreja confrontada de forma permanente com profundos desafios missionários, certamente não é somente destas pessoas, mas de muitas outras que, especialmente aquelas com vivências mais tradicionais, que entendem estes momentos como algo em si “meramente espiritual”, sem muitas conexões com nossos contextos específicos, entre eles este genocídio em andamento que é a situação da pandemia no Brasil.
Parto de uma “teologia do não-saber” pelo que, não me sinto em condições de apresentar uma resposta, muito menos uma solução. Mas, posso contribuir, como cada uma de nós pode, com elementos que nos ajudem a encontrar caminhos e saídas para a vivência desta memória libertadora em nosso contexto.
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Confira nossa dica de leitura:
O Preconceito Racial, a Consciência Negra e a Ética da Solidariedade Humana
... O preconceito racial no Brasil de nossos dias, foi gerado, parido, e cresceu tendo suas bases construídas dentro da história da escravidão. Somente um esforço a partir da ética da solidariedade humana nos conduzirá a um novo conceito de humanidade, em que justiça e respeito fundamentem as relações raciais. É necessário uma atitude ética que seja capaz de condenar a escravidão e tudo o que ela significou e significa, como sendo algo repugnante, perverso e abominável. A geografia da história humana tem suas raízes na África! Nesse entendimento somos todos africanos. Esta percepção de negritude deve ser nossa consciência histórica.
Autor: Aubri Ecotem, Reverendo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e historiador; professor da rede pública de ensino do DF.
Natal encarnação de Deus na humanidade. O Divino se torna humano, para o humano, torna-se divino. Deus se manifestou a mulheres e homens trazendo a novidade da plenitude da vida. “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo,10;10). Para que o filho de Deus se manifestasse ao mundo muitas pessoas foram desafiadas a enfrentar seus medos, romper paradigmas, romper preconceitos, romper distâncias, reinventar caminhos desafiando autoridades e colocando-se em movimento, sonhando sonhos de que para quem está com Deus, nada é impossível. Maria ouviu o anjo que lhe disse, “Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus” (Lc 1;30). “Para Deus nada é impossível” (Lc 1;37). Maria acreditou que era possível, e se pôs a caminho...
Realizada desde o ano 2000, a Campanha Primavera para a Vida tem o objetivo de ampliar a articulação com as bases das Igrejas, disponibilizando estudos bíblicos inspirados em demandas sociais vivenciadas pela CESE através da sua Diaconia pela defesa de direitos. A cada ano é escolhido um tema e elaborada uma publicação com subsídios bíblicos e teológicos para que as igrejas trabalhem nas suas reuniões, encontros, catequeses, estudos bíblicos e escolas dominicais. Os temas abordados expressam o compromisso da organização de estimular e contribuir com as igrejas em suas reflexões e posicionamentos na afirmação de uma Diaconia Ecumênica de de Direitos e da Casa Comum como espaço de pluralidade e diversidade onde todos e todas tenham direito à vida digna.
Este ano, tendo em vista o desmascaramento das profundas desigualdades existentes no país, e que foram agravadas pela pandemia do coronavírus, o tema escolhido foi: “As fomes do povo e as partilhas do reino de Deus em tempos de pandemia – ‘Porque tive fome, e me destes de comer’ (Mt 25.35a)”.
A proposta desta publicação é ajudar a refletir sobre os diversos tipos de fome que o nosso povo está enfrentando – fome de comida saudável, fome de justiça, de igualdade racial e de gênero, de democracia, de direitos; fome de espiritualidade e de uma mística capaz de trazer coragem, força, paz, resistência e resiliência nesses tempos difíceis – e como tem encontrado apoio e buscado alternativas para superá-las.
Leia mais: Publicação da Campanha Primavera para a Vida 2020 Está Disponível