Esta breve reflexão quer aprofundar sobre o sentido da “Quinta Marca da Missão” da Comunhão Anglicana em relação ao processo de desertificação que é um dos sintomas do aquecimento global provocado por um modelo de exploração do meio ambiente que coloca o lucro como valor supremo. No entanto, há correntes de pensamento político e teológico que negam que isto esteja acontecendo, ou não se importam, seja porque acham as outras pessoas que denunciam este processo de alarmistas, ou porque esperam que no futuro Deus gere uma realidade perfeita que independe do que façamos com a criação.
A Quinta Marca da Missão é onde desaguam todas as outras
A Quinta Marca da Missão desafia pessoas batizadas a: “lutar para salvaguardar a integridade da Criação, sustentar e renovar a vida da terra”. O fato de ser a última das cinco marcas, dentro de um entendimento eco-bio-teológico, indica que todas as outras correm para ela, assim como a nascente corre para o córrego, este para o arroio, este para o rio e o rio para mar. Howard Snyder em um artigo intitulado “Salvação significa criação curada: criação, cruz, reino e missão” (Salvation Means Creation Healed: Creation, Cross, Kingdom and Mission), afirma:
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